sábado, 23 de fevereiro de 2013
Lamentações
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Rigidez
Queda livre
Relação Mercantil
Será que sou anormal por não sentir ciúme? Por nunca, em nenhum momento me apegar de verdade em um homem? Isso seria só um mecanismo de defesa? Quando ele me disse que não estava mais solteiro, doeu, mas não por sentir ciúme, nem por querê-lo só pra mim. Doeu apenas por pensar que eu ficaria sem os nossos encontros. Eu não preciso dessa coisa brega e chata de "relacionamento sério", do constrangimento de conhecer familiares, dos programas em família, de cerimônia, dessa formalidade. Na verdade, o que tínhamos não era uma relação: nossos encontros eram um negócio, uma transação mercantil de troca. Eu dava tudo de mim e ele se dava também e era intenso, nível máximo de prazer, de pura sintonia, de diálogos divertidos fluidos e provocantes. E como um profissional que perde um cliente importante, o perdi. E sofri. Mas esqueci.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Luto
Ao teu dispor
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Para quem eu espero - 1
Perdidos
O canalha
Mas ele tem um jeitinho tão meigo, uma conversa tão bacana, não é mesmo? O canalha é inteligente, sagaz, enigmático e te faz rir. Pronto, o cara perfeito. O único porém é que ele nunca será completamente seu. Amar um canalha é entrega sem devolução. A submissão é ingrata: revolta, mas apaixona. O canalha é o disfarce da conquista, máscara do engano. E é justamente isso que te encanta nele. Ele sorri em versos, fala em melodia e te decifra com os olhos. O canalha parece ter o manual de instruções para seduzir. E faz isso sem nenhuma força. Você consegue ver sensualidade nele caminhando na rua, tomando whisky, acendendo um cigarro e até dirigindo.
O canalha nem bonito é, mas parece ter nascido para desafiar o seu bom gosto. Ele faz você escutar músicas que você nem sabia que existiam, faz você pesquisar textos e frases que traduzam o que você está sentindo. Faz você acordar de manhã e lembrar dele, pelo menos, na hora de passar o perfume.
O canalha não pede, manda. Você adora e depois se odeia. Tenta escapar e horas depois, cai numa armadilha. Mas não fique triste, o canalha é o “teste drive” para qualquer corrida amorosa. É pré-requisito para as provas de amor. Toda mulher precisa de um bom e cruel canalha no seu caminho para encontrar o próprio valor. Somente depois de alguns meses mendigando atenção e se alimentando de mentiras cobertas por uma camada de ilusão, que você vai encontrar a correspondência do seu amor. Não nele, claro. Mas antes do coração achar o endereço certo para se apaixonar, é preciso primeiro ter garantias. É a conquista do chamado amor próprio.
Quem vive aqui dentro
Espelho
Meu coração é igual a um circo: sempre cabe mais um palhaço, mais um mágico (aquele que vem e depois desaparece), mais um malabarista, um equilibrista, um artista circense qualquer...
A porta está sempre aberta para os que já entraram e ficaram, para os que tiveram
uma estadia curta e para os que ainda virão.
As regras foram feitas para serem quebradas, os carentes para serem saciados
e os pecados para serem deliciosamente cometidos.
Meu destino é satisfazer os desejos daqueles que vierem até mim.
O que não se pode explicar
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Mais um palhaço no seu carnaval - Parte 2
Dias difíceis
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Prisão
Um lugar no mar
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
O sono sem fim
Um pouco de coragem
Deriva
Mais do mesmo
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Não era amor
Como saber se é verdadeiro?
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Fevereiro
O mês do meu aniversário, mês da alegria do carnaval, mês do calor, de mar, piscina, viagens, férias... O mês de descansar para o ano que começa sempre em março, o mês de aproveitar. Mas eu não quero nada disso, pouco importa se tá calor lá fora, se o mar vai ficar me esperando, se o carnaval não tem brilho para mim esse ano, se vou ficar mais velha. Eu só quero a minha vida de volta, quero as coisas no lugar de novo, quero o controle em minhas mãos novamente... Fevereiro, não me decepcione que já está bom. E se possível, leva contigo todas as dores desse janeiro.