domingo, 8 de dezembro de 2013

O que tem do outro lado do céu?





O que tem do outro lado do céu? O que tem atrás das estrelas, lá onde meus fracos olhos humanos não podem enxergar? Quisera eu ver o que tem no fundo do céu azul e no escuro da noite, já que ainda preciso de lentes para ver o que tem na minha volta... E se nesta vasta via láctea, aos olhos humanos, ou neste pó do Universo que é nossa galáxia, não estivermos sós? E se existe vida inteligente passeando pelo céu, vivendo, se reproduzindo, aprendendo e ensinando em outro planeta que nossa pequena ciência não foi capaz de catalogar? Somos só uma das muitas e muitas galáxias, só um planeta em meio há tantos planetas, as estrelas que vemos a noite são como os grãos de areia de todos os mares... Não, eu não temo que haja vida lá fora. Eu não creio nessa visão popularizada de ET’s verdes com cabeças grandes e olhos imensos que nos espiam como presas, até porque de nós não há muitas coisas boas para serem levadas ou imitadas. Eu acredito que haja VIDA INTELIGENTE fora daqui, porque aqui, meu bem, conta-se nos dedos os seres humanos dotados de inteligência, não me refiro a inteligência versus ignorância, me refiro à inteligência do amor, do bom senso, da cordialidade e da compaixão. Me recuso a acreditar que essa raça humana medíocre, egoísta, mesquinha, seja a única que existe nesse universo todo. Somos tão pequenos que agora que nosso planeta está destruído em nome do progresso, usamos o dinheiro que ganhamos com essa destruição para financiar pesquisas em outros planetas, na vã esperança de que estes sejam possíveis novos lares para nós. Minha alma chora ao ver nossa natureza perdida, nossa água poluída, nossas matas derrubadas e principalmente, nossos animais acuados, sem lar, sem comida; espécies dependendo da boa vontade humana para não serem extintas. Eu acredito que a cada geração de humanos que nasce, nosso DNA se renova, espero que para melhor. Minha filha vai aprender a amar e respeitar o mundo em que ela vai viver desde dentro do meu ventre e está em nossas mãos tornar nossos filhos melhores para nosso mundo. Não importa se não vai dar certo, se serei uma em um milhão a ensinar esses valores para meus descendentes,  mas quando eu morrer e virar adubo para essa terra, morrerei tranquila, pois a semente do bem e do amor deixarei plantada aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário