terça-feira, 10 de setembro de 2013

As 1001 dúvidas

Eu não quero mais falar desses amores e dessas coisas tolas que deixam as pessoas suspirando e andando distraídas por aí. Queria falar de amor de uma forma prática, pragmática e formal. Busco e rebusco as palavras no dicionário, nos melhores guias científicos e acadêmicos que seriam, em tese, as melhores fontes para definir algo que não vemos e não tocamos, apenas sentimos. Como definir o que se sente? Como descrever de uma maneira inteligível as mil sensações ocorridas no nosso cérebro apenas ao ver em um pedaço de papel a imagem o ser amado? Queria poder descrever minuciosamente cada sensação e entender o porquê de cada uma delas. Por exemplo, por que nosso coração bate mais forte quando nossos olhos encontram os olhos do objeto de nossa paixão? Que descargas elétricas e hormonais definem a nossa tendência a gostar mais de uma pessoa e menos de outra? Que pré-conceitos cerebrais nos levam a definir um esteriótipo de homem/mulher preferidos? Essa não é a primeira e nem será a última vez que estes questionamentos virão, não só para minha vida, mas para a vida de muitos seres mortais, poetas e boêmios. Pobre de mim que trago tamanhas dúvidas, que nem em séculos puderam ser respondidas... Enfim, do amor só se pode dizer uma coisa: não tente entender, apenas SINTA...

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