quarta-feira, 15 de abril de 2015
Ele? Incerteza.
Muitos anos se passaram desde aquela noite de carnaval, mas até hoje ela não sabe dizer o que sente em relação a ele. Afirma publicamente que sente amizade, carinho e um desejo profundo de que ele seja sempre feliz, mas admite que não sabe qual seria sua reação se ele subitamente aparecesse em sua frente.Não sabe se o encanto voltaria, mas tem certeza que, ao mirar novamente aqueles olhos que ela tanto amou, abriria um largo sorriso. E talvez esse sorriso decifrasse tudo: um sorriso por ter vencido todas as mágoas que ele lhe causou; um sorriso por todas as lições que ficaram depois que os caminhos deles definitivamente se separaram; um sorriso por ele ter lhe mostrado o amor desde as maiores alegrias até as maiores dores que ele causa; um sorriso por todos os altos e baixos, choros e risos, esperanças e desesperanças, por ter movimentado a vida dela por tantos anos; um sorriso de agradecimento por ele não ter desistido de encontrá-la. E dependendo da canção que toca enquanto escrevo esta reflexão, posso dizer que é amizade pura que ela ainda sente, mas ao trocar a canção, já mudo de ideia, ou seja, ele continua sendo a mesma incerteza que sempre foi.
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É verdade que começo a ficar com a tendência de parcialidade para comentar suas postagens - são de uma quintessência feminina enebriante. Há nelas uma suavidade Yin, diriam os taoístas. As gravuras então, quanta sincronia. Estou a ler e reler. Gosto do que leio, como um livro bom.
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